segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Gripe HINI: o pico da epidemia já passou, mas ainda temos que nos cuidar!

Ficamos vários dias em casa por causa dessa gripe. Visando o melhor para todos os colégios não funcionaram nas primeiras semanas de agosto.Depois as aulas voltaram mas, com muita precaussão ainda, pois a epidemia não passou. E o "lema" é "Sem abraço, sem beijinho, sem aperto de mão, não é desprezo é apenas proteção".
Então aquele "pico" da gripe passou um pouco, mas não devemos deixar de lado o nosso cuidado, devemos ainda nos proteger. E segue um texto explicando um pouco mais sobre a mesma, para reforçarmos nosso cuidado.

O que é gripe suína?
Como as pessoas, os porcos podem pegar influenza (gripe), mas os vírus que os atacam não são os mesmos que adoecem os seres humanos. Gripe suína, geralmente, não afeta as pessoas, e os raros casos que aconteceram no passado foram com pessoas que tiveram contato direto com suínos.
Porém, o surto atual de gripe suína é diferente. É causada por um novo vírus da gripe suína (H1N1), uma espécie de mutação que se propagou a partir de pessoa para pessoa, e isso está acontecendo entre quem não teve qualquer contato com suínos.
Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas da gripe suína são semelhantes aos de uma gripe comum, e incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas infectadas têm relatado diarréia e vômitos.
Estes sinais podem também ser causados por muitas outras doenças, logo, apenas a análise dos sintomas não podem diagnosticar a gripe suína, apenas exames laboratoriais. Como diferenciar entre gripe comum e gripe suína?
A gripe suína é uma doença grave?
Os casos de gripe suína estão bastante variados. Enquanto no México pessoas morreram ou estão em estado grave, alguns casos nos Estados Unidos são de gravidade média. No Brasila a taxa de letalitade permanece em torno de 0,5%.
Mas isso pode mudar. O vírus pode se transformar, e se tornar mais ou menos perigoso.
Cientistas estão atentos, analisando o vírus para tentar prever o que irá acontecer futuramente, mas especialistas advertem que é difícil prever quando e como o vírus da gripe irá mudar.
O que uma pessoa que suspeita estar com gripe suína deve fazer? Quando deve marcar uma consulta médica?
Quem está com sintomas da gripe suína deve ficar em casa, e, quando tossir ou assoar o nariz, cobrir a boca e o nariz com um lenço. Após descartar o lenço, deve lavar as mãos cuidadosamente. Essas medidas podem prevenir a propagação da doença.
Consultas médicas devem ser marcadas o mais rápido possível por quem apresenta sintomas, principalmente se a pessoa esteve recentemente em alguma área de risco, ou após contato com alguém que esteve.
O médico não pode determinar se uma pessoa está ou não com gripe suína apenas observando sintomas, mas ele está habilitado para realizar exames laboratoriais que serão enviados para departamentos de saúde aptos para detectar a doença. Os exames estão sendo realizado somente em casos graves.
Como a gripe suína se espalha? Através do ar?
O novo vírus da gripe suína espalha-se de maneira semelhante à gripe comum. Você pode se contaminar entrando em contato direto com uma pessoa doente ou após coçar os olhos, boca e nariz depois de tocar algum objeto que ela tocou recentemente, por exemplo. Por isso, lavar as mãos deve se tornar um hábito, mesmo entre quem não está doente.
Pessoas infectadas podem começar a propagar o vírus um dia após o aparecimento dos sintomas, e por sete dias após ficar doente, de acordo com o Centers for Disease Control (CDC).
O vírus da gripe suína pode se espalhar pelo ar se uma pessoa infectada tossir ou espirrar sem cobrir o nariz e a boca.
Como a gripe suína é tratada?
O novo vírus da gripe suína é sensível às substâncias fosfato de oseltamivir e zanamivir. O CDC informou que medicamentos para prevenir ou tratar a gripe suína são mais eficazes quando tomados dentro das primeiras 48 horas em que os sintomas foram percebidos. Mas nem todos necessitam desses medicamentos, muitas das primeiras pessoas nos Estados Unidos com casos confirmados de gripe suína se recuperaram sem tratamento. O Department of Homeland Security liberou 25% do seu estoque de medicamentos que combatem a gripe suína.
Especialistas de saúde têm solicitado que as pessoas não façam estoques dessas substâncias e não se auto-mediquem.
Existe uma vacina que combate a gripe suína?
AOrganização Mundial de Saúde, juntamente com diversos laboratórios farmacêuticos está pesquisando sobre o vírus e já existem vacinas disponíveis.
É arriscado comer carne de porco?
Não. A carne de porco não pode transmitir gripe suína, já que a alta temperatura necessária para preparar o alimento mata o vírus.
O que eu posso fazer para me informar?
Acompanhe o que está acontecendo na sua cidade, no seu país, e no mundo.
Departamentos de saúde de onde você vive, e de outros lugares, estão sempre disponibilizando informações importantes a respeito da gripe suína, e do quanto a doença está se propagando. Você também pode ligar para o Disque Saúde - 0800 61 1997, a Central de Teleatendimento do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, para receber informações sobre doenças e registrar reclamações, denúncias e sugestões.
Não entre em pânico, mas tenha em mente que medidas preventivas são sempre úteis.
Quais as medidas de prevenção?
Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em locais com aglomeração de pessoas e pouca ventilação pode ajudar a evitar o contágio, mas não é 100% eficaz.
Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
Evitar locais com aglomeração de pessoas.
Evitar o contato direto com pessoas doentes.
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.
Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
Não usar medicamentos sem orientação médica

domingo, 27 de setembro de 2009

Mundaça de turma - Aprender sempre mais!



Semana dos dias 14 e 16 de setembro.
Nessa semana mudei novamente de turma de estágio.
Na segunda- feira ainda estava na sala de tia Jessika ( 1º período). As crianças aprenderam o número um (1). Sua forma, movimentação(1), e o seu nome (um). Nesses poucos dias de estágio nessa turma, já percebo o avanço de algumas crianças. Pois, quando cheguei aqui umas ainda precisam de alguem alí junto parar fazer o nome. Mas, agora alguns daqueles que precisavam de"ajuda" já escrevem o nome sozinhos.
Depois de fazerem a atividade as crianças foram lá para o pátio ensaiar a parlenda que eles iriam apresentar.

Na quarta- feira foi o dia da mudança. Fui para o pré- maternal. Nunca tinha dado estágio no pré, e só dei um dia no maternal. Estava ansiosa. Mas deu tudo certo! As crianças são lindas e já bastante inteligentes.



Eles estão estudando a estórinha de "Dentro da casa tem...". E deram o nome de Rui ao garotinho da estória. E nesse dia eles fizeream o desenho do Rui (com olhos, cabelo e boca).
Teve também aniversário de uma criança e foi bastante divertido.
Só com esse primeiro dia aprendi bastante e espero aprender mais e mais.

Relação: crianças e números

Muitos adultos não têm o sentido de número, ou seja, não compreendem o seu significado, a que se referem, tendo simplesmente uma vaga ideia de como são usados. No entanto um dos principais temas da matemática desde o jardim-de-infância até ao oitavo ano de escolaridade deve ser o de desenvolver o sentido de número, incluindo o uso efectivo e a compreensão dos números em aplicações tal como noutros contextos matemáticos.

As pessoas com sentido de número percebem facilmente as relações numéricas e os seus vários significados, sentem-se confortáveis e confiantes com números sabendo usa-los e interpreta-los de modo a fazerem sentido.

É importante que se comece a desenvolver desde cedo (aquando as ideias fundamentais podem ser adquiridas dentro de uma estrutura de utilização e aplicação) o sentido de número, para que as crianças percebam que os números não existem só nos livros e são importantes para fazer cálculos, mas também são utilizados em muitas outras formas que não envolvem o cálculo, como por exemplo a localização, a ordenação, a identificação, a medição e a estimação. É importante que as crianças aprendam a observar e a consciencializar-se de como os números são utilizados.

Como exemplo da utilização de números e do sentido de número na localização, podemos pedir ás crianças para, numa ida a um auditório, se sentarem nos respectivos lugares. Com isto as crianças aperceber-se-ão que os números dos lugares estão ordenados consecutivamente, ou seja, de um lado estava ordenados os números pares e de outros os números impares. Este conceito leva-nos ao conceito de ordenação (os números são utilizados para estabelecer uma certa ordem em muitos lugares e essa ordem está sempre dependente do critério utilizado). Para se explicar este conceito ás crianças poderemos fazer com que o(a) educador(a)/ professor(a) alinhe as crianças por ordem de alturas e depois por ordem alfabética e mostrar-lhes que não ficam pela mesma ordem.

Outro dos conceitos importantes a ensinar para a desenvolver o sentido de número é o conceito de identificação. Os números funcionam também como meios de identificação. Pode-se pedir ás crianças para identificarem o número da porta de sua casa, para escreverem os números de telefone de casa, do pai ou da mãe, o número de dentes que tem, a hora de deitar e levantar, a sua altura e o seu peso, por exemplo. Ao pedirmos á criança a sua altura e o seu peso encontramo-nos já a trabalhar com a acriança o conceito de medição. Outras medidas que as crianças utilizam são as de tempo e de comprimento ou distância.

O sentido do número nas crianças pode mais tarde ser reforçado com experiências de interpretar dos números. É importante que as crianças aprendam a interpretar números logo nos primeiros anos de modo que tenham bases firmes para futuras aprendizagens.
Outro conceito muito importante é o de estimação. Nunca é demasiado cedo para as crianças saberem que a matemática não é sempre exacta e que nem sempre existem respostas certas. Por vezes basta uma simples aproximação dos resultados. Depois do conceito de medição estar desenvolvido, as crianças já estão familiarizadas com o metro, então poderemos perguntar-lhes, por exemplo, se acha que um menino do primeiro ano tem 2 metros. A criança não necessita saber quanto mede a outra criança, mas saberá dizer que não tem dois metros.

Um outro aspecto da estimação é a capacidade para reconhecer quando os números são razoáveis e fazem sentido. O(a) educador(a) deverá ajudar as crianças a pensar sobre as coisas e a perceber que se com, por exemplo, 10 blocos de lego são suficientes para construir uma casa, 100 blocos são suficientes para construir duas casas e uma escola e com 1000 blocos se pode construir uma cidade pequena. Cada alteração na ordem de grandeza do número de blocos torna possível fazer coisas diferentes. As crianças precisam de trabalhar com alterações na ordem de grandeza dos números. O(a) educador(a) deve ajudar as crianças a ver a diferença de utilização entre os números 1, 10, 100, 1000, … e que é a ordem de grandeza do número que determina o seu uso apropriado.

Os resultados do National Assessment of Educational Progress (NAEP) indicam que as capacidades matemáticas se desenvolvem ao longo de um grande período de tempo. Experiências de interpretação de números deveriam ser parte integrante de cada aula de matemática, pois um dos resultados do NAEP indica que a maioria dos alunos fazem os cálculos correctamente mas não sabem como interpretar a resposta. Os (as) educadores(as) nos primeiros níveis de ensino deveriam aproveitar todas as oportunidades para levar as crianças a pensar sobre os números num calculo e na forma como eles devem ser interpretados. O educador deve seleccionar exemplos segundo o nível de sofisticação das crianças de modo que todas as crianças possam ver como é que o mesmo cálculo pode ser aplicado em muitos problemas diferentes.

Nunca é cedo demais para aprender que a natureza do problema determina qual deve ser a interpretação razoável dos resultados.

Fonte:
http://blogdoconhecimento.blogspot.com/2007/10/o-sentido-de-nmero-e-as-crianas.html

Relato de 9 de setembro



Nesta semana não teve aula na segunda porque foi feriado, do dia 7 de setembro ( Independencia do Brasil).
E na quarta-feira as crianças aprenderam mais sobre os números, sobre suas origens. Aprenderam que números são diferentes de palavras, mas que cada um tem a sua importancia.
Recortaram de revistas vários números. Uma exelente atividade, pois deixa claro para as crianças que os números estão sempre no nosso cotidiano, assim como as palavras nós precisamos deles também. Eles gostaram bastante de recortar os números na revista.

>O Início do processo de contagem

Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois o que necessitavam para a sua sobrevivência era retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou com o desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi deixando de ser pescador e coletor de alimentos para fixar-se no solo.

O homem começou a plantar, produzir alimentos, construir casas, proteções, fortificações e domesticar animais, usando os mesmos para obter a lã e o leite, tornando-se criador de animais domésticos, o que trouxe profundas modificações na vida humana.

As primeiras formas de agricultura de que se tem notícia, foram criadas há cerca de dez mil anos na região que hoje é denominada Oriente Médio.

A agricultura passou então a exigir o conhecimento do tempo, das estações do ano e das fases da Lua e assim começaram a surgir as primeiras formas de calendário.

No pastoreio, o pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. Pela manhã, ele soltava os seus carneiros e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se perdido do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao rebanho. Assim eles tinham a correspondência um a um, onde cada carneiro correspondia a uma pedrinha que era armazenada em um saco.

No caso das pedrinhas, cada animal que saía para o pasto de manhã correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de couro. No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa, onde, para cada animal que retornava, era retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse alguma pedra, é porque faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era só acrescentar mais uma pedra. A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da palavra latina calculus, que significa pedrinha.

A correspondência unidade a unidade não era feita somente com pedras, mas eram usados também nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação.

Os talhes nas barras de madeira, que eram usados para marcar quantidades, continuaram a ser usados até o século XVIII na Inglaterra. A palavra talhe significa corte. Hoje em dia, usamos ainda a correspondência unidade a unidade.

-Representação numérica

Com o passar do tempo, as quantidades foram representadas por expressões, gestos, palavras e símbolos, sendo que cada povo tinha a sua maneira de representação. Daí surgiram os números.

domingo, 6 de setembro de 2009

Minha terceira aula / volta as aulas na escola infantil!!

Dei minha terceira aula na turma 502 sobre a independência do Brasil.

Estava muito nervosa, pois sabia que a turma era agitada. Em resumo minha aula foi boa, mas não foi ótima. Consegui mostrar para os alunos que eles também fazem parte da história. Expliquei um pouco como é que foi esse processo de independência e perguntei se o Brasil é mesmo independente, se Dom Pedro foi um heroi...
Fiz uma atividade para eles completarem a trilha sobre o processo que eles estavam estudando. O primeiro que acabasse teria que gritar o que Dom Pedro gritou quando proclamou a nossa independência ( Independência ou morte). Tive dificuldade em responder uma pergunta de um aluno, mesmo sabendo a resposta. Esse aluno me desafiou, não aceitou não chegar em primeiro lugar na trilha, levantava toda hora. Mas acredito que consegui passar o conteúdo. E agora minhas aulas práticas acabaram.

Na quarta-feira fui para escola infantil, que felicidade!!! Estou estagiando agora na turma 14 (turma da tia Jéssika).
As crianças são maravilhosas! Cada uma com seu jeitinho, mas todas já são especiais.
Fizeram atividade em que tinham que achar dentro do alfabeto que estava impresso na folha, o nome do seu pai. Não tiveram muita dificuldade para fazer.
Contei uma estória de caça ao tesouro, na qual eles tinham que imitar os gestos que eu ia fazendo eles amaram, e até pediram para repetir.
Lancharam e fomos lá fora ver o ensaio do terceiro período. Depois tia Jessika brincou com eles de morto e vivo .
Foi um ótimo dia de estágio!